sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
LAN

Em computação, rede de área local (ou LAN, acrônimo de local area network) é uma rede de computador utilizada na interconexão de equipamentos processadores com a finalidade de troca de dados. Um conceito mais definido seria: é um conjunto de hardware e software que permite a computadores individuais estabelecerem comunicação entre si, trocando e compartilhando informações e recursos. Tais redes são denominadas locais por cobrirem apenas uma área limitada (10 Km no máximo, quando passam a ser denominadas MANs ), visto que, fisicamente, quanto maior a distância de um nó da rede ao outro, maior a taxa de erros que ocorrerão devido à degradação do sinal.
As LANs são utilizadas para conectar estações, servidores, periféricos e outros dispositivos que possuam capacidade de processamento em uma casa, escritório, escola e edifícios próximos.
MAN

MAN (Metropolitan Area Network), também conhecida como MAN é o nome dado às redes que ocupam o perímetro de uma cidade. São mais rápidas e permitem que empresas com filiais em bairros diferentes se conectem entre si.Os MAN interligam vários LAN geograficamente próximos (no máximo, a algumas dezenas de quilómetros) com débitos importantes. Assim, um MAN permite a dois nós distantes comunicar como se fizessem parte de uma mesma rede local.
Um MAN é formado por comutadores ou switchs interligados por relações de elevado débito (em geral, em fibra óptica).
A partir do momento que a internet atraiu uma audiência de massa, as operadoras de redes de TV a cabo, começaram a perceber que, com algumas mudanças no sistema, elas poderiam oferecer serviços da Internet de mão dupla em partes não utilizadas do espectro. A televisão a cabo não é a única MAN. Os desenvolvimentos mais recentes para acesso à internet de alta velocidade sem fio resultaram em outra MAN, que foi padronizada como IEEE 802.16.
WLAN
WLAN
Ponto de acesso (AP) para WLAN's Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao contrario da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geralmente usa cabos. WLAN já é muito importante como opção de conexão em muitas áreas de negócio. Inicialmente os WLANs assim distante do público em geral foi instalado nas universidades, nos aeroportos, e em outros lugares públicos principais. A diminuição dos custos do equipamento de WLAN trouxe-o também a muitos particulares. Originalmente a WLAN era muito cara e foi somente usada como uma alternativa ao LAN-Internet com cabo nos lugares onde instalar cabos era difícil ou impossível. Tais lugares poderiam ser edifícios ou salas de aula velhas, embora a escala restrita o padrão IEEE_802.11b limita seu uso aos edifícios menores. Os componentes de WLAN são agora baratos o bastante para ser usado nas horas de repouso e podem ser usados para compartilhar uma conexão Internet com a família inteira. Desenvolvimentos foram feitas nos padrões de transmissão com os protocolos proprietários, mas no fim dos anos 90 estes foram substituídos por padrões, de várias versões IEEE_802.11 (Wi-Fi) Muitos Computadores portáteis já vêm agora de fábrica com WiFi instalado e assim elimina a necessidade de um cartão adicional com encaixe (PCMCIA). O uso de Windows xp ou Ubuntu GNU/Linux torna muito fácil configurar um PC como cliente de WLAN e permite aos PCs o acesso o Internet através dos Hotspots (estações base). A frequência em que 802.11b se opera é 2.4GHz, a que pode conduzir interferência com muitos telefones sem fio.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ponto de acesso (AP) para WLAN's Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao contrario da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geralmente usa cabos. WLAN já é muito importante como opção de conexão em muitas áreas de negócio. Inicialmente os WLANs assim distante do público em geral foi instalado nas universidades, nos aeroportos, e em outros lugares públicos principais. A diminuição dos custos do equipamento de WLAN trouxe-o também a muitos particulares. Originalmente a WLAN era muito cara e foi somente usada como uma alternativa ao LAN-Internet com cabo nos lugares onde instalar cabos era difícil ou impossível. Tais lugares poderiam ser edifícios ou salas de aula velhas, embora a escala restrita o padrão IEEE_802.11b limita seu uso aos edifícios menores. Os componentes de WLAN são agora baratos o bastante para ser usado nas horas de repouso e podem ser usados para compartilhar uma conexão Internet com a família inteira. Desenvolvimentos foram feitas nos padrões de transmissão com os protocolos proprietários, mas no fim dos anos 90 estes foram substituídos por padrões, de várias versões IEEE_802.11 (Wi-Fi) Muitos Computadores portáteis já vêm agora de fábrica com WiFi instalado e assim elimina a necessidade de um cartão adicional com encaixe (PCMCIA). O uso de Windows xp ou Ubuntu GNU/Linux torna muito fácil configurar um PC como cliente de WLAN e permite aos PCs o acesso o Internet através dos Hotspots (estações base). A frequência em que 802.11b se opera é 2.4GHz, a que pode conduzir interferência com muitos telefones sem fio.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Inicio da Internet
Em 1964, pesquisadores de Dartmouth desenvolveram o Sistema de Compartilhamento de Tempo de Dartmouth para usuários distribuídos de grandes sistemas de computadores. No mesmo ano, no MIT, um grupo de pesquisa apoiado pela General Electric e Bell Labs usou um computador (DEC’s PDP-8) para rotear e gerenciar conexões telefônicas.
Durante a década de 1960, Leonard Kleinrock, Paul Baran e Donald Davies, de maneira independente, conceituaram e desenvolveram sistemas de redes os quais usavam datagramas ou pacotes, que podiam ser usados em uma rede de comutação de pacotes entre sistemas de computadores.
Em 1969, a Universidade da Califórnia em Los Angeles, SRI (em Stanford), a Universidade da Califórnia em Santa Bárbara e a Universidade de Utah foram conectadas com o início da rede ARPANET usando circuitos de 50 kbits/s.
Redes de computadores e as tecnologias necessárias para conexão e comunicação através e entre elas continuam a comandar as indústrias de hardware de computador, software e periféricos. Essa expansão é espelhada pelo crescimento nos números e tipos de usuários de redes, desde o pesquisador até o usuário doméstico.
ARCnet foi desenvolvido pelo engenheiro principal desenvolvimento John Murphy em Datapoint Corporation, em 1976, e anunciada em 1977. Foi a primeira solução LAN à base de clustering.
Durante a década de 1960, Leonard Kleinrock, Paul Baran e Donald Davies, de maneira independente, conceituaram e desenvolveram sistemas de redes os quais usavam datagramas ou pacotes, que podiam ser usados em uma rede de comutação de pacotes entre sistemas de computadores.
Em 1969, a Universidade da Califórnia em Los Angeles, SRI (em Stanford), a Universidade da Califórnia em Santa Bárbara e a Universidade de Utah foram conectadas com o início da rede ARPANET usando circuitos de 50 kbits/s.
Redes de computadores e as tecnologias necessárias para conexão e comunicação através e entre elas continuam a comandar as indústrias de hardware de computador, software e periféricos. Essa expansão é espelhada pelo crescimento nos números e tipos de usuários de redes, desde o pesquisador até o usuário doméstico.
ARCnet foi desenvolvido pelo engenheiro principal desenvolvimento John Murphy em Datapoint Corporation, em 1976, e anunciada em 1977. Foi a primeira solução LAN à base de clustering.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Portas TCP e UDP
Ao conectar na Internet, cada processador recebe um endereço IP válido. Mas, normalmente mantemos vários programas ou serviços abertos simultaneamente. Num PC é normal ter um programa de e-mail, um cliente de FTP ou SSH, o navegador, um cliente de ICQ ou MSN, vários outros programas que enviam e recebem informações, enquanto um único servidor pode manter activos servidores web, FTP, SSH, DNS, LDAP e muitos outros serviços.
Se temos apenas um endereço IP, como todos estes serviços podem funcionar ao mesmo tempo sem entrar em conflito?
Imagine que as duas partes do endereço IP (a parte referente à rede e a parte referente ao host) correspondem ao codigo postal da rua e ao número do prédio. Um carteiro só precisa destas duas informações para entregar uma carta. Mas, dentro do prédio moram várias pessoas. O código postal e número do prédio só vão fazer a carta chegar até a entrada. Daí em diante é preciso saber o número do apartamento. É aqui que entram as famosas portas TCP.
Existem 65.536 portas TCP, numeradas de 0 a 65535. Cada porta pode ser usada por um programa ou serviço diferente, de forma que em teoria poderíamos ter até 65536 serviços diferentes activos simultaneamente em um mesmo servidor, com um único endereço IP válido. O endereço IP contém o código postal da rua e o número do prédio, enquanto a porta TCP determina o apartamento dentro do prédio a carta se destina.
Se temos apenas um endereço IP, como todos estes serviços podem funcionar ao mesmo tempo sem entrar em conflito?
Imagine que as duas partes do endereço IP (a parte referente à rede e a parte referente ao host) correspondem ao codigo postal da rua e ao número do prédio. Um carteiro só precisa destas duas informações para entregar uma carta. Mas, dentro do prédio moram várias pessoas. O código postal e número do prédio só vão fazer a carta chegar até a entrada. Daí em diante é preciso saber o número do apartamento. É aqui que entram as famosas portas TCP.
Existem 65.536 portas TCP, numeradas de 0 a 65535. Cada porta pode ser usada por um programa ou serviço diferente, de forma que em teoria poderíamos ter até 65536 serviços diferentes activos simultaneamente em um mesmo servidor, com um único endereço IP válido. O endereço IP contém o código postal da rua e o número do prédio, enquanto a porta TCP determina o apartamento dentro do prédio a carta se destina.
Endereços Inválidos
0.xxx.xxx.xxx: Nenhum endereço IP pode começar com zero, pois ele é usado para o endereço da rede. A única situação em que um endereço começado com zero é usado, é quando um servidor DHCP responde à requisição da estação. Como ela ainda não possui um endereço definido, o pacote do servidor é endereçado ao endereço MAC da estação e ao endereço IP "0.0.0.0", o que faz com que o switch o envie para todos os processadores da rede.
127.xxx.xxx.xxx: Nenhum endereço IP pode começar com o número 127, pois este número é reservado para a interface de loopback, ou seja, são destinados à própria máquina que enviou o pacote. Se por exemplo você tiver um servidor de SMTP e configurar seu programa de e-mail para usar o servidor 127.0.0.1, ele acabará usando o servidor instalado na sua própria máquina. O mesmo acontece ao tentar acessar o endereço 127.0.0.1 no navegador: você vai cair em um servidor web habilitado na sua máquina. Além de testes em geral, a interface de loopback é usada para comunicação entre diversos programas, sobretudo no Linux e outros sistemas Unix.
255.xxx.xxx.xxx, xxx.255.255.255, xxx.xxx.255.255: Nenhum identificador de rede pode ser 255 e nenhum identificador de host pode ser composto apenas de endereços 255, seja qual for a classe do endereço, pois estes endereços são usados para enviar pacotes de broadcast.
Outras combinações são permitidas, como em 65.34.255.197 (em um endereço de classe A) ou em 165.32.255.78 (endereço de classe B).
xxx.0.0.0, xxx.xxx.0.0: Nenhum identificador de host pode ser composto apenas de zeros, seja qual for a classe do endereço, pois estes endereços são reservados para o endereço da rede. Como no exemplo anterior, são permitidas outras combinações como 69.89.0.129 (classe A) ou 149.34.0.95 (classe B).
xxx.xxx.xxx.255, xxx.xxx.xxx.0: Nenhum endereço de classe C pode terminar com 0 ou com 255, pois, como já vimos, um host não pode ser representado apenas por valores 0 ou 255, já que eles são usados para o envio de pacotes de broadcast
127.xxx.xxx.xxx: Nenhum endereço IP pode começar com o número 127, pois este número é reservado para a interface de loopback, ou seja, são destinados à própria máquina que enviou o pacote. Se por exemplo você tiver um servidor de SMTP e configurar seu programa de e-mail para usar o servidor 127.0.0.1, ele acabará usando o servidor instalado na sua própria máquina. O mesmo acontece ao tentar acessar o endereço 127.0.0.1 no navegador: você vai cair em um servidor web habilitado na sua máquina. Além de testes em geral, a interface de loopback é usada para comunicação entre diversos programas, sobretudo no Linux e outros sistemas Unix.
255.xxx.xxx.xxx, xxx.255.255.255, xxx.xxx.255.255: Nenhum identificador de rede pode ser 255 e nenhum identificador de host pode ser composto apenas de endereços 255, seja qual for a classe do endereço, pois estes endereços são usados para enviar pacotes de broadcast.
Outras combinações são permitidas, como em 65.34.255.197 (em um endereço de classe A) ou em 165.32.255.78 (endereço de classe B).
xxx.0.0.0, xxx.xxx.0.0: Nenhum identificador de host pode ser composto apenas de zeros, seja qual for a classe do endereço, pois estes endereços são reservados para o endereço da rede. Como no exemplo anterior, são permitidas outras combinações como 69.89.0.129 (classe A) ou 149.34.0.95 (classe B).
xxx.xxx.xxx.255, xxx.xxx.xxx.0: Nenhum endereço de classe C pode terminar com 0 ou com 255, pois, como já vimos, um host não pode ser representado apenas por valores 0 ou 255, já que eles são usados para o envio de pacotes de broadcast
Endereçamento IP
Dentro de uma rede TCP/IP, cada micro recebe um endereço IP único que o identifica na rede. Um endereço IP é composto de uma sequência de 32 bits, divididos em 4 grupos de 8 bits cada. Cada grupo de 8 bits recebe o nome de octeto.
O endereço IP é dividido em duas partes. A primeira identifica a rede à qual o computador está conectado e a segunda identifica o host dentro da rede. Para melhorar o aproveitamento dos endereços disponíveis, os desenvolvedores do TPC/IP dividiram o endereçamento IP em cinco classes, denominadas A, B, C, D, e E, sendo as três primeiras são usadas para fins de endereçamento e as duas últimas são reservadas para expansões futuras. Cada classe reserva um número diferente de octetos para o endereçamento da rede.
Na classe A, apenas o primeiro octeto identifica a rede, na classe B são usados os dois primeiros octetos e na classe C temos os três primeiros octetos reservados para a rede e apenas o último reservado para a identificação dos hosts dentro da rede.
O que diferencia uma classe de endereços da outra é o valor do primeiro octeto. Se for um número entre 1 e 126 temos um endereço de classe A. Se o valor do primeiro octeto for um número entre 128 e 191, então temos um endereço de classe B e, finalmente, caso o primeiro octeto seja um número entre 192 e 223, teremos um endereço de classe C.
Ao configurar uma rede local, você pode escolher a classe de endereços mais adequada. Para uma pequena rede, uma faixa de endereços de classe C é a mais apropriada, pois você precisa se preocupar em configurar apenas o último octeto do endereço ao atribuir os endereços. Em uma rede de maior porte, com mais de 254 processadores, passa a ser necessário usar um endereço de classe B, onde podemos usar diferentes combinações de números nos dois últimos octetos, permitindo um total de 65.534 endereços.
É muito difícil encontrar uma situação onde seja necessário usar uma faixa de endereços de classe A, pois redes muito grandes acabam sendo divididas em vários segmentos diferentes, interligados por roteadores. Neste caso, cada segmento é endereçado como se fosse uma rede separada, usando faixas de classe C ou B.
Na Internet, todos os endereços IP disponíveis já possuem dono. Ao contratar algum tipo de conexão você recebe um único endereço (como numa linha ADSL) ou uma faixa de classe C inteira (ao alugar um backbone por exemplo). Os endereços de classe B são reservados às grandes empresas e provedores de acesso, enquanto os endereços de classe A são praticamente impossíveis de se conseguir, mesmo para grandes corporações.
Ao alugar um backbone vinculado a uma faixa de endereços classe C, por exemplo, você recebe uma faixa de endereços como "203.107.171.x", onde o "203.107.171" é o endereço de sua rede dentro da internet, e o "x" é a faixa de 254 endereços que você pode usar para identificar seus servidores.
Nem todas as combinações de endereços são permitidas, pois o primeiro endereço (0) é reservado à identificação da rede, enquanto o último (255) é reservado ao endereço de broadcast, que é usado quando alguma estação precisa enviar um pacote simultaneamente para todos processadores da rede.
O endereço IP é dividido em duas partes. A primeira identifica a rede à qual o computador está conectado e a segunda identifica o host dentro da rede. Para melhorar o aproveitamento dos endereços disponíveis, os desenvolvedores do TPC/IP dividiram o endereçamento IP em cinco classes, denominadas A, B, C, D, e E, sendo as três primeiras são usadas para fins de endereçamento e as duas últimas são reservadas para expansões futuras. Cada classe reserva um número diferente de octetos para o endereçamento da rede.
Na classe A, apenas o primeiro octeto identifica a rede, na classe B são usados os dois primeiros octetos e na classe C temos os três primeiros octetos reservados para a rede e apenas o último reservado para a identificação dos hosts dentro da rede.
O que diferencia uma classe de endereços da outra é o valor do primeiro octeto. Se for um número entre 1 e 126 temos um endereço de classe A. Se o valor do primeiro octeto for um número entre 128 e 191, então temos um endereço de classe B e, finalmente, caso o primeiro octeto seja um número entre 192 e 223, teremos um endereço de classe C.
Ao configurar uma rede local, você pode escolher a classe de endereços mais adequada. Para uma pequena rede, uma faixa de endereços de classe C é a mais apropriada, pois você precisa se preocupar em configurar apenas o último octeto do endereço ao atribuir os endereços. Em uma rede de maior porte, com mais de 254 processadores, passa a ser necessário usar um endereço de classe B, onde podemos usar diferentes combinações de números nos dois últimos octetos, permitindo um total de 65.534 endereços.
É muito difícil encontrar uma situação onde seja necessário usar uma faixa de endereços de classe A, pois redes muito grandes acabam sendo divididas em vários segmentos diferentes, interligados por roteadores. Neste caso, cada segmento é endereçado como se fosse uma rede separada, usando faixas de classe C ou B.
Na Internet, todos os endereços IP disponíveis já possuem dono. Ao contratar algum tipo de conexão você recebe um único endereço (como numa linha ADSL) ou uma faixa de classe C inteira (ao alugar um backbone por exemplo). Os endereços de classe B são reservados às grandes empresas e provedores de acesso, enquanto os endereços de classe A são praticamente impossíveis de se conseguir, mesmo para grandes corporações.
Ao alugar um backbone vinculado a uma faixa de endereços classe C, por exemplo, você recebe uma faixa de endereços como "203.107.171.x", onde o "203.107.171" é o endereço de sua rede dentro da internet, e o "x" é a faixa de 254 endereços que você pode usar para identificar seus servidores.
Nem todas as combinações de endereços são permitidas, pois o primeiro endereço (0) é reservado à identificação da rede, enquanto o último (255) é reservado ao endereço de broadcast, que é usado quando alguma estação precisa enviar um pacote simultaneamente para todos processadores da rede.
TCP/IP
O desenvolvimento das diferentes arquitecturas de redes começou bem antes do que se imagina e, como a maioria das grandes invenções, o propósito inicial era o uso militar, ainda na época da Guerra-fria. Uma das principais prioridades dentro de uma força militar é a comunicação. No final da década de 60, esta era uma grande preocupação do DOD, Departamento de Defesa do Exército Americano: como interligar computadores de arquitecturas completamente diferentes, e que ainda por cima estavam muito distantes um do outro, ou mesmo em alto-mar, dentro de um porta-aviões ou submarino?
Após alguns anos de pesquisa, surgiu o TCP/IP, abreviação de "Transmission Control Protocol/Internet Protocol", ou protocolo de controle de transmissão/protocolo internet. O TPC/IP permitiu que as várias pequenas redes de computadores do exército Americano fossem interligadas, formando uma grande rede, embrião do que hoje conhecemos como Internet. O TCP/IP é composto de dois protocolos, o IP cuida do endereçamento, enquanto o TCP cuida da transmissão dos dados e correção de erros. O segredo do TCP/IP é dividir a grande rede em pequenas redes independentes, interligadas por roteadores (ROUTERS). Como (apesar de interligadas) cada rede é independente da outra, caso uma das redes pare, apenas aquele segmento fica fora do ar, sem afectar a rede como um todo.
Apesar de inicialmente o uso do TPC/IP ter sido restrito a aplicações militares, com o passar do tempo o protocolo acabou tornando-se de domínio público, o que permitiu aos fabricantes de software adicionar suporte ao TCP/IP aos seus sistemas operacionais de rede. Actualmente, o TPC/IP é suportado por todos os principais sistemas operacionais, não apenas os destinados a PCs, mas a praticamente todas as arquitecturas, incluindo até mesmo telemoveis. Qualquer sistema com um mínimo de poder de processamento pode conectar-se à Internet, desde que alguém desenvolva uma implementação do TCP/IP para ele, juntamente com alguns aplicativos
Após alguns anos de pesquisa, surgiu o TCP/IP, abreviação de "Transmission Control Protocol/Internet Protocol", ou protocolo de controle de transmissão/protocolo internet. O TPC/IP permitiu que as várias pequenas redes de computadores do exército Americano fossem interligadas, formando uma grande rede, embrião do que hoje conhecemos como Internet. O TCP/IP é composto de dois protocolos, o IP cuida do endereçamento, enquanto o TCP cuida da transmissão dos dados e correção de erros. O segredo do TCP/IP é dividir a grande rede em pequenas redes independentes, interligadas por roteadores (ROUTERS). Como (apesar de interligadas) cada rede é independente da outra, caso uma das redes pare, apenas aquele segmento fica fora do ar, sem afectar a rede como um todo.
Apesar de inicialmente o uso do TPC/IP ter sido restrito a aplicações militares, com o passar do tempo o protocolo acabou tornando-se de domínio público, o que permitiu aos fabricantes de software adicionar suporte ao TCP/IP aos seus sistemas operacionais de rede. Actualmente, o TPC/IP é suportado por todos os principais sistemas operacionais, não apenas os destinados a PCs, mas a praticamente todas as arquitecturas, incluindo até mesmo telemoveis. Qualquer sistema com um mínimo de poder de processamento pode conectar-se à Internet, desde que alguém desenvolva uma implementação do TCP/IP para ele, juntamente com alguns aplicativos
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Os Média e a Publicidade
Na minha opinião tanto os media como a publicidade evoluíram significativamente a vários níveis na última década, tanto no aspecto tecnológico como também na eficácia dos alvos a atingir. Um flagrante exemplo no nosso dia-a-dia é a forte influência da publicidade na tv, direccionado a um fácil e influenciável público: o infantil.
A publicidade nesta área é levada muito a sério (são feitos estudos e análises em grande escala) por exemplo no caso dos brinquedos, principalmente na altura do Natal, a quantidade de publicidade dispara exageradamente.
Regra geral nos spots publicitários a imagem transmitida (a mensagem) ilude o publico alvo, neste caso as crianças e por vezes há casos em que certos artigos não correspondem ao artigo que foi visto na TV.
As empresas de publicidade com vastos anos de experiencia só não conseguem convencer o publico quando literalmente existe uma impossibilidade para o fazer, existem estudos sobre cores, sons, ambientes/espaços etc para atingir os pontos sensíveis de cada consumidor alvo.
A publicidade nesta área é levada muito a sério (são feitos estudos e análises em grande escala) por exemplo no caso dos brinquedos, principalmente na altura do Natal, a quantidade de publicidade dispara exageradamente.
Regra geral nos spots publicitários a imagem transmitida (a mensagem) ilude o publico alvo, neste caso as crianças e por vezes há casos em que certos artigos não correspondem ao artigo que foi visto na TV.
As empresas de publicidade com vastos anos de experiencia só não conseguem convencer o publico quando literalmente existe uma impossibilidade para o fazer, existem estudos sobre cores, sons, ambientes/espaços etc para atingir os pontos sensíveis de cada consumidor alvo.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Sistemas Operativos - Analise
Um teste feito pelo editor de tecnologia do “CNet Dong Ngo deve atiçar a eterna disputa entre usuários de Mac e Windows. Ngo resolveu comparar as performances do Snow Leopard e do Windows 7 em um mesmo hardware. Em quase todas as áreas, exceto gráficos, o Mac OS X foi melhor que o sistema da Microsoft.
O computador escolhido foi um MacBook Pro 15″, modelo do final de 2008. O equipamento tem a seguinte configuração: processador Intel Core 2 Duo de 2,5 GHz, 4 GB de RAM e placa de vídeo Nvidia GeForce 9600M GT de 512 MB de VRAM (configuração que pode ser encontrada em modelos de PCs). As versões dos sistemas comparadas foram: Mac OS X Snow Leopard 10.6.1 e Windows 7 64-bits RTM, com os drivers nativos do Boot Camp 3.0.
Confira os resultados:
Boot – Snow Leopard iniciou e desligou cerca de 6 segundos mais rápido que o Windows 7.
Conversão de formatos de áudio – Snow Leopard levou 149,9 segundos para converter 17 músicas de MP3 para AAC; Windows 7 precisou de 12 segundos mais.
Conversão de formatos de vídeo – Snow Leopard levou 444,3 segundos para converter um arquivo de vídeo em MP4 para o formato iPod enquanto o iTunes convertia músicas em segundo plano; Windows 7 levou 723 segundos (as versões do QuickTime eram diferentes).
Ferramenta Cinebench R10 – Windows 7 registrou um escore de 5.777 contra 5.437 do Mac OS X (quanto maior o valor, melhor a performance)
Jogo Call of Duty 4 – Windows 7 marcou 26,3 FPS enquanto que o Snow Leopard marcou apenas 21,2.
Tempo de duração da bateria — Snow Leopard conseguiu 111 minutos; Windows 7 consumiu mais energia da bateria, que durou 78 minutos. (Note-se que este é o pior cenário; normalmente, a bateria dura muito mais.)
Mesmo que a configuração para o teste dos sistemas seja idêntica, há de se apontar que a implementação dos drivers faz uma boa diferença na performance final. Outro facto a se destacar é que a Apple tem vantagem nas optimizações do software, por lidar com um pequeno número de
modelos de computadores, diferente do Windows, que precisa englobar praticamente todas as configurações existentes no mercado.
Ainda assim, o teste é interessante, mesmo se sabendo que a maioria dos proprietários de MacBooks Pro irão comprar seu equipamento para rodar o Mac OS X, não o Windows 7.
O computador escolhido foi um MacBook Pro 15″, modelo do final de 2008. O equipamento tem a seguinte configuração: processador Intel Core 2 Duo de 2,5 GHz, 4 GB de RAM e placa de vídeo Nvidia GeForce 9600M GT de 512 MB de VRAM (configuração que pode ser encontrada em modelos de PCs). As versões dos sistemas comparadas foram: Mac OS X Snow Leopard 10.6.1 e Windows 7 64-bits RTM, com os drivers nativos do Boot Camp 3.0.
Confira os resultados:
Boot – Snow Leopard iniciou e desligou cerca de 6 segundos mais rápido que o Windows 7.
Conversão de formatos de áudio – Snow Leopard levou 149,9 segundos para converter 17 músicas de MP3 para AAC; Windows 7 precisou de 12 segundos mais.
Conversão de formatos de vídeo – Snow Leopard levou 444,3 segundos para converter um arquivo de vídeo em MP4 para o formato iPod enquanto o iTunes convertia músicas em segundo plano; Windows 7 levou 723 segundos (as versões do QuickTime eram diferentes).
Ferramenta Cinebench R10 – Windows 7 registrou um escore de 5.777 contra 5.437 do Mac OS X (quanto maior o valor, melhor a performance)
Jogo Call of Duty 4 – Windows 7 marcou 26,3 FPS enquanto que o Snow Leopard marcou apenas 21,2.
Tempo de duração da bateria — Snow Leopard conseguiu 111 minutos; Windows 7 consumiu mais energia da bateria, que durou 78 minutos. (Note-se que este é o pior cenário; normalmente, a bateria dura muito mais.)
Mesmo que a configuração para o teste dos sistemas seja idêntica, há de se apontar que a implementação dos drivers faz uma boa diferença na performance final. Outro facto a se destacar é que a Apple tem vantagem nas optimizações do software, por lidar com um pequeno número de
modelos de computadores, diferente do Windows, que precisa englobar praticamente todas as configurações existentes no mercado.
Ainda assim, o teste é interessante, mesmo se sabendo que a maioria dos proprietários de MacBooks Pro irão comprar seu equipamento para rodar o Mac OS X, não o Windows 7.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
Codigo Binario

O sistema binário é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades se representam utilizando apenas dois algarismos zero e um (0 e 1).
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão, pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso ON, apagado OFF). Com efeito, num sistema simples como este é possível simplificar o cálculo, com o auxílio da lógica booleana. Em computação, chama-se um dígito binário (0 ou 1) de bit, que vem do inglês Binary Digit. Um agrupamento de 8 bits corresponde a um byte (Binary Term). Um agrupamento de 4 bits é chamado de nibble.
O sistema binário é base para a Álgebra booleana (de George Boole - matemático inglês), que permite fazer operações lógicas e aritméticas usando-se apenas dois dígitos ou dois estados (sim e não, falso e verdadeiro, tudo ou nada, 1 ou 0, ligado e desligado). Toda eletrônica digital e computação está baseada nesse sistema binário e na lógica de Boole, que permite representar por circuitos eletrônicos digitais (portas lógicas) os números, caracteres, realizar operações lógicas e aritméticas. Os programas de computadores são codificados sob forma binária e armazenados nas mídias (memórias, discos, etc) sob esse formato.
Quando os primeiros computadores foram projetados, percebeu-se que seriam necessários cerca de 250 códigos diferentes para representar, com valores diferentes, todos os números; letras maiúsculas, minúsculas e acentuadas e os demais símbolos.
Então, cada caracter diferente (número, letra ou símbolo), recebeu um valor. Por exemplo, o “A” maiúsculo, foi chamado de 65, o “B”, 66 e assim por diante.
Mas como representar esses valores, um a um, de uma forma exata e única para cada valor?
Para se representar qualquer valor entre 1 e 256, basta ligar ou desligar os bits em grupos de 8 valores, sendo que “0” = desligado (= tensão baixa) e “1” = ligado (tensão alta).
Esse grupo de 8 unidades tem valores que vão dobrando, começando com a primeira da direita, que seria 1. A segunda seria 2; a terceira, 4 ; a quarta, 8, e assim por diante, até a oitava, que seria igual a 128, ou seja, sempre potências de 2.
Como conseguir o valor 65 com elas?
Verificar se o primeiro valor (128) "cabe dentro" do número. Se couber atribui-se o código 1, se não couber atribui-se código 0.
Repetir para os demais valores (64, 32, 16...) até chegar ao 1.
A somatória dos valores que tem código 1 deve ser igual ao valor do número:
Assim o A maiúsculo, que é simbolizado por 65, em linguagem de máquina se transformou em 01000001, (ou seja, 64 + 1), sendo que os dígitos são lidos da esquerda para a direita.
Portanto, quando pressionamos a letra A maiúscula no teclado, o que é enviado para o processador do computador é o código binário do valor 65, ou seja, 01000001.
Se você quiser saber quais os códigos binários que são necessários para escrever o seu nome, ou uma palavra qualquer, dê uma olhada na tabela acima
Radiotelescópio – Quando surgiu?

A Rádio Astronomia
Em meados do século XX, ocorreram as primeiras detecções de ondas de rádio provenientes de objectos celestes. Desde então a Radio Astronomia vem se desenvolvendo em paralelo à Astronomia Óptica. Os objetos que emitem radiação no domínio rádio do espectro são muitas vezes bem diferentes dos objetos ópticos, como as estrelas e as galáxias comuns. Os quasares, por exemplo, descobertos na década de 1960, mostraram-se fontes extremamente luminosas, de aparência estelar (ou quase estelar, daí o nome quasar = QUAsi-StellAr Radio source) e extremamente distantes, por vezes situados a bilhões de anos-luz de distância.
Na figura vemos a comparação entre uma imagem ótica (esquerda) e uma rádio (direita). Tratam-se da galáxia M81 e suas vizinhas. A imagem rádio foi obtida no comprimento de onda de 21 cm, que corresponde a uma transição no átomo de hidrogênio neutro (HI). Ela portanto reflete a distribuição deste elemento, enquanto que a imagem óptica reflete principalmente a distribuição das estrelas. Imagens em 21 cm, como vemos, são ótimas para delinear os braços de galáxias espirais e a conexão gasosa entre estas galáxias que interagem gravitacionalmente.
Os radio telescópios são também diferentes dos telescópios óticos. São em geral grandes antenas, com vários metros, e por vezes centenas de metros de diâmetro, enquanto que os telescópios comuns não passam de 10m de diâmetro. O tamanho dos instrumentos de rádio se deve ao facto de que o comprimento das ondas de rádio é também muito maior do que as ondas de luz visível. Daí ser necessário uma superfície muito maior para coletar estas ondas.
Os rádio telescópios são comumente usados em conjunto, numa técnica chamada de interferometria. Numa observação deste tipo, várias antenas de rádio são apontadas para uma mesma fonte e os sinais de rádio por elas detectados são combinados, formando um padrão de interferência. A análise deste padrão permite obter imagens rádio de alta resolução angular, podendo-se distinguir fontes que cobrem até um milésimo de um segundo de arco no céu! O Giant Meterwave Radio Telescope (Radio telescópio gigante para ondas métricas), na Índia, consiste de 30 antenas com 45 metros de diâmetro cada uma
A transmissão
Um radiotelescópio consiste num instrumento para detecção e medição da radiação electromagnética de radiofrequência, que passa através da janela de rádio (permite que ondas de rádio de comprimentos de onda de 5 mm a 30 m passem através dela) na atmosfera terrestre e que atinge a superfície da Terra.
Existe uma grande diversidade de fontes de rádio no interior do Universo, e são necessários radiotelescópios para detectar tanto as emissões contínuas como as riscas espectrais específicas.
O radiotelescópio mais simples é constituído por uma antena parabólica orientada juntamente com os amplificadores respectivos. A superfície parabolóide do prato reflector reflecte o sinal incidente para o foco principal do reflector. Neste ponto, os sinais de radiofrequência são amplificados mil vezes mais e convertidos numa frequência inferior, intermédia, antes da transmissão pelo cabo ao edifício de controlo. Neste local, a frequência intermédia é amplificada novamente e passa para o detector e para a unidade de visionamento. Quando as ondas de rádio vão da superfície do reflector ao foco devem estar em fase, e a superfície do prato deve estar rigorosamente construída.
Para melhorar o problema da construção de grandes pratos com uma precisão tão elevada foi desenvolvida a técnica de interferometria de rádio. Nesta técnica é utilizado um conjunto de pequenas antenas ligadas por cabo para simular uma grande antena de prato.
O interferómetro de 5 km de Cambridge em Inglaterra é constituído por uma rede de oito antenas parabólicas, quatro fixas e quatro móveis, dispostas longitudinalmente ao longo de uma base com 5 km de comprimento.
O maior interferómetro deste tipo é o VLA (Very Large Array - rede muito grande) de Socorro no Novo México nos Estados Unidos da América, que entrou ao serviço em 1980. É constituído por 27 antenas parabólicas, com 26 m de diâmetro cada uma, dispostas ao longo de três braços de 20 km cada um em forma de Y.
Entre os radiotelescópios orientáveis de maiores dimensões, actualmente existentes, encontra-se o de Effelsberg na Alemanha, cuja antena tem um diâmetro de 100 m, e o de Jodrell Bank em Inglaterra, com um diâmetro de 76 m. O radiotelescópio fixo de Arecibo em Porto Rico tem um diâmetro de 305 m, mas só pode observar uma região do céu em torno do zénite.
Existe uma grande diversidade de fontes de rádio no interior do Universo, e são necessários radiotelescópios para detectar tanto as emissões contínuas como as riscas espectrais específicas.
O radiotelescópio mais simples é constituído por uma antena parabólica orientada juntamente com os amplificadores respectivos. A superfície parabolóide do prato reflector reflecte o sinal incidente para o foco principal do reflector. Neste ponto, os sinais de radiofrequência são amplificados mil vezes mais e convertidos numa frequência inferior, intermédia, antes da transmissão pelo cabo ao edifício de controlo. Neste local, a frequência intermédia é amplificada novamente e passa para o detector e para a unidade de visionamento. Quando as ondas de rádio vão da superfície do reflector ao foco devem estar em fase, e a superfície do prato deve estar rigorosamente construída.
Para melhorar o problema da construção de grandes pratos com uma precisão tão elevada foi desenvolvida a técnica de interferometria de rádio. Nesta técnica é utilizado um conjunto de pequenas antenas ligadas por cabo para simular uma grande antena de prato.
O interferómetro de 5 km de Cambridge em Inglaterra é constituído por uma rede de oito antenas parabólicas, quatro fixas e quatro móveis, dispostas longitudinalmente ao longo de uma base com 5 km de comprimento.
O maior interferómetro deste tipo é o VLA (Very Large Array - rede muito grande) de Socorro no Novo México nos Estados Unidos da América, que entrou ao serviço em 1980. É constituído por 27 antenas parabólicas, com 26 m de diâmetro cada uma, dispostas ao longo de três braços de 20 km cada um em forma de Y.
Entre os radiotelescópios orientáveis de maiores dimensões, actualmente existentes, encontra-se o de Effelsberg na Alemanha, cuja antena tem um diâmetro de 100 m, e o de Jodrell Bank em Inglaterra, com um diâmetro de 76 m. O radiotelescópio fixo de Arecibo em Porto Rico tem um diâmetro de 305 m, mas só pode observar uma região do céu em torno do zénite.
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